domingo, 19 de junho de 2011

As Qualidades Morais Dos Médiuns

As Qualidades Morais Dos Médiuns

Segundo As Qualidades Morais Dos Médiuns

Mencionamo-las sumariamente e de memória, apenas para completar o quadro, visto que serão desenvolvidas adiante, nos capítulos: Da influência moral do médium, Da obsessão, Da identidade dos Espíritos e outros, para os quais chamamos particularmente a atenção do leitor. Aí se verá a influência que as qualidades e os defeitos dos médiuns pode exercer na segurança das comunicações e quais os que com razão se podem considerar médiuns imperfeitos ou bons médiuns.

MÉDIUNS IMPERFEITOS

Médiuns obsidiados: os que não podem desembaraçar-se de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.

Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.

Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.

Médiuns levianos: os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem por divertimento, ou para futilidades.

Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.

Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Crêem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.

Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.

Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar.

"Deixai que se vão pavonear algures e procurar ouvidos mais complacentes, ou que se isolem; nada perdem as reuniões que da presença deles ficam privadas."

Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.

Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.

Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio da charlatanaria.

Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.

Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores. Todas estas más qualidades têm necessariamente seu oposto no bem.

BONS MÉDIUNS

Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná-las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades.

Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas.

Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros.

Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem toda a confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem; os que, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos. Veremos mais tarde que esta segurança de modo 'algum depende dos nomes mais ou menos respeitáveis com que os Espíritos se manifestem.

"É incontestável, bem o sentis, que, epilogando assim as qualidades e os defeitos dos médiuns, isto suscitará contrariedades e até a animosidade de alguns; mas, que importa? A mediunidade se espalha cada vez mais e o médium que levasse a mal estas reflexões, apenas uma coisa provaria: que não é bom médium, isto é, que tem a assisti- lo Espíritos maus. Ao demais, como já eu disse, tudo isto será passageiro e os maus médiuns, os que abusam, ou usam mal de suas faculdades, experimentarão tristes consequências, conforme já se tem dado com alguns. Aprenderão à sua custa o que resulta de aplicarem, no interesse de suas paixões terrenas, um dom que Deus lhes outorgara unicamente para o adiantamento moral deles. Se os não puderdes reconduzir ao bom caminho, lamentai-os, porquanto, posso dizê-lo, Deus os reprova."

"Este quadro é de grande importância, não si para os médiuns sinceros que, lendo-o, procurarem de boa-fé preservar-se dos escolhos a que estão expostos, mas também para todos os que se servem dos médiuns, porque lhes dará a medida do que podem racionalmente esperar. Ele deverá estar constantemente sob as vistas de todo aquele que se ocupa de manifestações, do mesmo modo que a escala espírita, a que serve de complemento. Esses dois quadros reúnem todos os princípios da Doutrina e contribuirão, mais do que o supondes, para trazer o Espiritismo ao verdadeiro caminho." (SÓCRATES.)

Allan Kardec. Da obra: O Livro dos Médiuns. 62 edição.Federação Espírita Brasileira. 1996.

* * * Estude Kardec * * *

Reflexão Espírita

Manual de Apoio

Este manual de apoio contém as diretrizes doutrinárias, administrativas e legais para a organização e funcionamento do serviço de assistência e promoção social espírita SAPSE -, nos núcleos espíritas.

Trata-se de documento básico para a capacitação do trabalhador nessa área, ajudando-o a estruturar e desenvolver o seu trabalho dentro do princípio da caridade, ensinado e exemplificado pelos espíritos superiores.

No momento em que se faz necessário o desenvolvimento de ações assistenciais cada vez mais amplas, o estudo e a utilização deste manual de apoio será de grande valia, a fim de que se possa levar a contribuição da doutrina espírita a toda iniciativa que vise à promoção integral do ser humano.

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Oferece, a título de sugestão, orientação no encaminhamento de assuntos doutrinários, administrativos, assistenciais e de unificação pertinentes aos Centros Espíritas, visando facilitar as tarefas de seus trabalhadores.

Resultado de debates em todo o Brasil entre dirigentes e obreiros interessados na melhor organização das Casas Espíritas, sugere indispensáveis reuniões e atividades a serem realizadas nos Centros Espíritas, mostrando eficientes esquemas para desenvolvê-las a contento.

“É mais um instrumento útil para o trabalho tenaz e profícuo das Casas Espíritas, sob o signo da Doutrina do Consolador.”
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Umbanda com amor e Caridade: Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há p...

Umbanda com amor e Caridade:
Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há p...
: "Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em ..."

Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.

Umbanda com amor e Caridade: Ao Amanhecer

Umbanda com amor e Caridade: Ao Amanhecer: "Dia novo, oportunidade renovada. Cada amanhecer representa divina concessão,que não podes nem deves desconsiderar. Mantém, portanto atitu..."

Ao Amanhecer


Dia novo, oportunidade renovada.
Cada amanhecer representa divina concessão,que não podes nem deves desconsiderar.
Mantém, portanto atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão coragem nos confrontos das lutas naturais; recomeço de tarefa interrompida;ocasião de realizar o programa planejado.
Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis.
À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.
Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.
Dirige cada ação à finalidade específica.
Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à liça com disposição, avançando passo a passo até o momento de conclusão dos deveres planejados.
Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.
Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas

Umbanda com amor e Caridade: Umbanda com amor e Caridade: Não se impaciente

Umbanda com amor e Caridade: Umbanda com amor e Caridade: Não se impaciente: "Umbanda com amor e Caridade: Não se impaciente : 'Não se impaciente com as coisas que não lhe agradam. Procure entender o porquê de tudo que..."

SOMOS COERENTES?


SOMOS COERENTES?

Qual o conceito que você tem de coerência? Afinal, o que é coerência? Para os melhores dicionários, a palavra remete à ligação, ao nexo, à harmonia entre fatos ou ideias.


Assim, será coerente aquele que agir, pensar, falar, de uma maneira em que haja nexo, harmonia entre suas ações.

Será isso que fazemos no nosso dia-a-dia? Conseguimos agir com coerência em todos os nossos dias, em todas as nossas ações?

Vejamos que, muitas vezes, discursamos para todos a respeito da sujeira das ruas, das calçadas sem limpeza em nossa cidade, dos detritos que se avolumam.

Porém, não nos damos conta que jogamos o papel de bala, o recibo do estacionamento, o bilhete do ônibus pela janela do veículo, assim que ele não nos sirva mais. Contribuímos com a sujeira que tanto criticamos.

Preocupamo-nos em ensinar a honestidade para nosso filho, discursando longamente a respeito. E, caso toque o telefone e não queiramos falar com a pessoa que nos demanda atenção, pedimos para que nosso filho vá ao telefone e diga que não estamos.

Usamos da mentira que tanto detestamos.

Reclamamos, e com razão, do administrador público, ou do político, quando esse se apropria do que não lhe pertence, prejudicando a nação e seus cidadãos. Taxamos de roubo, exigimos os rigores da lei, tudo plenamente justificado.

Mas, às vezes, somos nós mesmos a não devolver o troco a mais no supermercado e ficamos com o que não nos pertence. Ou ainda, quando a autoridade policial nos pune frente a uma infração, tentamos suborná-la, corrompê-la.

Para quem discursa sobre roubo, suborno, somos nós então a roubar ou subornar. Pura incoerência.

E por que temos dificuldade para sermos coerentes? Por que tantas vezes agimos de maneira diferente daquela que pensamos ou defendemos com nossas palavras?

Isso acontece porque, se já temos o conceito formulado na mente, ainda nos falta o valor instalado na consciência.

Essas incoerências são geradas no descompasso entre o que a mente pensa, os nossos conceitos, e o que o coração sente, os nossos valores.

Se já pensamos certo, se nossos conceitos estão adequados, se fez um grande passo. Porém, faz-se necessário ainda, conquistar os valores, fazer que a consciência aja dessa forma.

Assim é necessário que meditemos sobre nossos atos. Que pensemos longa e profundamente sobre como estamos agindo em nossas vidas, o que estamos a fazer das oportunidades que desfrutamos todos os dias.

E, em última instância, somos muito mais aquilo que agimos e sentimos do que aquilo que apenas discursamos.

Isso é de tal forma real e verdadeiro que, certa feita, um filósofo americano afirmou: O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.

Assim se passa conosco. O que fazemos será nosso maior discurso sobre nós mesmos, a maior representação do que efetivamente trazemos na alma, muito acima e além do que qualquer preleção ou apresentação verbal.

Desta forma, depois de escolhermos os valores que irão pautar nossa vida, comecemos o esforço inadiável de fazer com que esses conceitos, com disciplina e persistência, transformem-se em valores reais, e a coerência seja a tônica do nosso agir.

Umbanda com amor e Caridade: Não se impaciente

Umbanda com amor e Caridade: Não se impaciente: "Não se impaciente com as coisas que não lhe agradam. Procure entender o porquê de tudo que acontece, e assim, a todo momento aprenderá sá..."

Não se impaciente

Não se impaciente com as coisas que não lhe agradam. Procure entender o porquê de tudo que acontece, e assim, a todo momento aprenderá sábias lições.

O propósito do espírito encarnado é aprender, caminhar, evoluir. Para isto não pode exigir que as coisas aconteçam como deseja, o que sem dúvida retiraria a oportunidade de aprender. Se apenas nos viessem às mãos lições já sabidas, decoradas e o nosso agrado, estacionaríamos irremediavelmente.

O aluno ao superar determinado nível escolar passa a outro, e nesse outro encontrará, naturalmente, novas dificuldades. Isto, porém, não o obriga a regredir, retornando à clase de onde veio, pois já sabe as matérias que lá aprendeu.

A dificuldade de adaptação e as matérias novas são um convite a que prossigamos, porque água estagnada se deteriora.

Todos nós, na Terra ou no espaço, vivemos em função de progredir espiritualmente. Cada um, dentro de sua faixa vibratória, leva uma incumbência, sem pensar nem desejar imitar ninguém, procurando ser autêntico e sincero naquilo que está realizando. Esta é a conduta do espírito já consciente do porquê da vida espiritual.

Continuamos, no espaço, a mesma peregrinação. Não somos melhores nem mais sábios porque deixamos o corpo carnal e o planeta em que vivíamos.

A vida é uma sequência permanente de aprendizado. Que o menos preparado intelectualmente não se sinta inútil, certo de que o verdadeiro serviço é sempre obra do coração.

Prossigam, irmãos queridos. Estaremos juntos para agradecer a Deus as oportunidades de aprendizado.

A Vida e o seu Sentido


Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde não é a ausência de doença, mas uma condição de pleno bem estar físico, mental social e espiritual, no qual se tem acesso ao uso de todas as potencialidades, mantendo-se aberto ao crescimento e a evolução.

Neste estado podemos sentir em todos os momentos alegria de estar interagindo com os outros e o prazer de viver, sentimentos de plenitude e consciência de harmonia com o universo que nos circunda, e quando falamos em universo, não expressamos somente o universo planetário, distante de nós, mas as mais singelas expressões naturais que estão definitivamente vivas ao nosso redor, participando ativamente de nosso habitat e interagindo conosco, recebendo as nossas vibrações e transmitindo suas energias, a todo o instante.

O sentido da vida esta efetivamente em buscarmos viver não em excessos mais em equilíbrio, fazendo o que queremos, pois que somos livres para agir, mas medindo o poder de nossas ações e estudando cautelosamente as consequências das mesmas. Saber onde acaba nosso limite e começa o do outro, é um dos principais recursos para se viver em sociedade e em harmonia, ainda que exista conflitos a serem vencidos e vivenciados.

As emoções e sentimentos, especialmente quando não encontram meios de expressão, somatizam-se e manifestam-se de variadas maneiras, de acordo com a predisposição genética e comportamental e as fragilidades orgânicas de cada indivíduo. Somos sabedores que todos temos uma genética espiritual, da qual não podemos fugir, mas podemos sublimar as deficiências aí existentes, então nessa genética espiritual estão contidas nossas principais deficiências que viemos angariando com o passar dos tempos, e que hoje muitas dessas deficiências estão em estado de latência, e outras virão compulsoriamente no sentido de nos reeducar. As que estão no estado de latência, poderão ou não se manifestar ao longo dessa atual etapa existencial, dependendo de nosso modus vivendi, de hoje. Vamos exemplificar, eu posso ter pré-disposição a uma enfermidade cancerígena e dependendo de minha conduta, manifestá-la ou não, se abusar de cigarros ou outras substancias que eminentemente ativam essa deficiência, eu de fato terei. Mas se vivo, buscando a saúde e não me favoreço com tais substancia, é possível que eu não desenvolva tal enfermidade.

Cada vez mais avoluma-se o número de pesquisas que nos mostram a relação que existe entre a saúde, emoções e atitude mental. Existem pensamentos, sentimentos e atitudes que predispõem à saúde e outras que predispõem à doença.

O que nos leva a perguntar: Estamos vivendo o que é próprio para viver no hoje? – Estamos vivendo agora da melhor maneira que podemos viver? – O nosso corpo está saudável? – Estamos nos sentindo bem, mas de fato estamos bem? – Agradecemos cotidianamente o nosso corpo? – Oramos durante o dia? – Entramos em sintonia com o Senhor da Vida? - Quando chegamos diante do espelho, nos achamos belos? – Somos importantes para nós mesmos? – Fazemos o melhor possível, sempre que produzimos algo?.

A nossa essência não é o corpo, a mascara. A nossa essência é o ser, o espírito, que essencializa todas as coisas.

Quando se tornar mais patente a compreensão desta verdade em nossas vidas, e nossas mentes estiverem conscientes, a ponto de se tornarem transparentes, a luz interna do nosso ser já não estará mais escondida, oculta, esquecida, ela irá espelhar o que de fato somos e nossos potenciais adormecidos.

Fazer a nossa parte na vida, respeitando os outros, é muito importante. Por vezes, fazemos pouco, mas já é um começo, e aí, mesmo sendo pequeno nosso contributo, precisamos acreditar que ele também é importante. DESISTIR NUNCA!

De fato, ter uma visão positiva do futuro talvez seja o mais poderoso motivador que você e eu temos para mudança. "Ao final do trabalho, Barker relata uma estória bastante curiosa a qual se baseia nos escrito Loren Eiseley. Descreve que um homem muito sábio seguia pela beira da praia quando divisou a uma certa distância um vulto que lhe pareceu estar dançando. A idéia de alguém dançando na praia lhe pareceu interessante e ele buscou aproximar-se. Verificou tratar-se de um jovem com uma atitude peculiar. O que lhe parecia um bailado era na verdade um conjunto de movimentos que o rapaz fazia para abaixar-se, pegar estrelas-do-mar e atirá-las de volta ao oceano. O sujeito achou a atitude curiosa e inquiriu ao rapaz: - "O que fazes?" - "Jogo estrelas de volta ao mar.." - foi a resposta dele. - "Talvez devesse ter perguntado por quê o fazes..." - continuou o homem com um ar de deboche. - "É que o sol está a pino e a maré está baixando, se não as atirar elas morrerão ressecadas" - retrucou. - "Mas que ingenuidade! Você não vê que há quilômetros e quilômetros de praias e nelas há milhares e milhares de estrelas! Sua atitude não fará diferença." O jovem abaixou-se, pegou uma estrela e cuidadosamente a atirou de volta ao mar, seguindo o seu peculiar procedimento. Em seguida voltou-se para o homem e disse: - "Para essa aí fez diferença..." - O homem ficou muito pensativo sobre o que ocorrera e naquela noite não conseguiu dormir pensando nas palavras do jovem. No dia seguinte levantou-se, vestiu suas roupas, foi até a praia e começou com o jovem a atirar estrelas no oceano. Barker concluí a estória com uma reflexão importante. O que o jovem tinha de diferente era a sua opção de NÃO ser mero observador do universo, mas AGIR nele, modificá-lo de alguma forma e afirma: "... uma visão sem ação é um sonho. Ação sem visão é passatempo. Mas se aliamos nossas visões a nossas ações faremos diferença no universo."

Então, vamos fazer a diferença no Universo que nos rodeia, vamos ser os primeiros a respeitar, a declarar o amor, a viver mais saudáveis, a buscar sempre o melhor, a orar, enfim, existem tantas coisas boas que podemos fazer. Mas lembre-se que você pode fazer a diferença.

ORAÇÃO DO UMBANDISTA

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa comunicação.

Onde há tantos que mistificam, que eu leve a palavra da verdade.

Onde há tantos que fecham os olhos para a prática do bem, que eu abra meu coração pra acolher.

Onde há tantos que usam a Umbanda como comercio, que eu seja usado pela Umbanda para a caridade.

Onde a vida perdeu o sentido, que através da Umbanda eu leve o sentido de viver.

Onde haja a doença que eu leve a vibração da saúde do meu Pai Omolú.

Onde há desespero que eu leve o amor das Iabás.

Onde houver desânimo que eu leve a determinação de Pai Ogum.

Onde houver injustiça que eu leve o discernimento e a justiça de Pai Xangô.

Onde há tantos que me pedem um milagre que eu seja a humildade de um preto-velho.

ENCRUZILHADA

" A ENCRUZILHADA SÓ TEM UMA FINALIDADE: OFERECER-LHE CAMINHOS. PARA SAIR DELA, CABE-LHE USAR A INTELIGÊNCIA, BOM SENSO E QUERER O BEM PARA TUDO E PARA TODOS, ISSO LHE PROPORCIONARÁ ACERTAR O CAMINHO "

O APRENDIZADO DA VIAGEM

Um rei poderoso, necessitando mandar uma mensagem distante de seu reino, escolheu um mensageiro e incumbiu-o de levar a mensagem e trazer a resposta o mais breve possível (naquele tempo não havia os meios de comunicação rápida à distância como hoje).

O servo designado, grandemente honrado pela escolha, pôs-se a caminho sem tardança. Viajou longamente, utilizando todos os meios possíveis. Atravessou montanhas e vales, matas fechadas e rios, viu paisagens nunca vistas, conheceu pessoas, bichos e coisas as mais diversas... Correu perigos, venceu desafios, cansou-se, teve momentos de abatimento e quase desistência, alternados com outros de grande euforia a cada dificuldade vencida...

Finalmente, chegou ao destino e, cheio de garbo e honra, reuniu os cidadãos na praça central e leu o edito real. Terminada a leitura, perpassou o olhar sobre a multidão, que se dispersava e notou que ninguém ligava importância ao que acabava de ouvir. Uns se mostravam indiferentes, apáticos: outros faziam humor barato com os avisos recebidos de longe e outros tantos, conquanto ouvindo até o fim o decreto real, saindo, nada faziam em torno do assunto.

O emissário real, no entanto, cumprida a tarefa, empreendeu a viagem de volta, caminhou arduamente de novo, conquanto por muitas vias já conhecidas, andou e correu, viu novos perigos, novas alegrias, enfrentou a canícula e a chuva e finalmente chegou aos pés do trono.

— Pronto Majestade! Entreguei a sua mensagem.

— E os súditos, como a receberam? — indagou o monarca.

— Na verdade, eles não ligaram muito, não, majestade; mas este seu servo, como aprendeu!


Assim é a viagem da vida para as almas idealistas.

As obras realmente meritórias, o ideal do bem, geralmente encontram poucos entusiastas. Os empreendimentos que exigem esforço, renúncia, autodisciplina e persistência ao longo do tempo, contam com reduzido número de obreiros realmente dispostos e obstinados. Todavia, ainda quando o resultado dos grandes ideais sejam pequenos nos beneficiários que os não compreendem de imediato, os obreiros que a eles se dedicam quanto sobem na escala evolutiva!

Jamais devemos, pois, desanimar na obra do bem. Antes de tudo, estamos realizando-a dentro de nós mesmos!

HOJE CONTIGO


HOJE CONTIGO

Não olvides que permanecem hoje contigo as sombras que trazes de ontem para a regeneração do próprio destino.

Evidenciam-se, a cada passo, impondo-te os problemas que te assaltam a marcha, propondo-te aprimoramento e progresso, trabalho e melhoria.

São elas, quase sempre: o berço menos feliz em que renasceste; o corpo enfermiço que te serve de residência; o campo atormentado da consangüinidade incompreensiva em que experimentas angústias e solidão; o posto social apagado e triste, recomendando-te humildade; o carinho recusado e envilecido pela deserção de quantos te mereceriam afetividade e confiança; o esposo difícil; a companheira complicada; os filhos que se desvairam nos labirintos da ingratidão; os amigos que fogem; o trabalho de sacrifício em desacordo com as próprias aspirações; e, sobretudo, a insatisfação na própria alma, denunciando-te os desajustes da consciência.

À frente de semelhantes sinais, unge-te de coragem e escuda-te na paciência incansável, oferecendo o bem pelo mal para que a luz vença a treva em teu caminho, porque se a evolução pede esforço, a redenção exige renúncia se quisermos fitar novamente o sol de pensamento tranquilo.

Lembra-te de que a dificuldade de agora é a enquistação dos nossos erros no antes, rogando entendimento e bondade para que a alegria e a vitória venham felicitar-nos depois.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ALMA LIVRE II*

Por mais que o corpo seja belo, não há como compará-lo à alma, pois essa é luminosa e colorida. O seu brilho não fenece nunca, nem mesmo quando está enredada nas energias densas do plano físico.

É que durante o sono, ela desprende-se de seu envoltório carnal e reassume sua verdadeira natureza espiritual.

Temporariamente livre das amarras corporais**, ela se ejeta na direção do infinito...

Sabe que, em breve, o seu cordão de prata irá tracioná-la de volta ao corpo.

No entanto, ela não liga, pois é projetora consciente (viajante espiritual) e conhece as regras do jogo.

Quando o aviso admonitório*** do cordão de prata lhe chamar a atenção, ela retornará docilmente ao seu "corpo-cela", plenamente consciente de que a vida na Terra é necessária à sua evolução.

Contudo, enquanto isso não acontece, ela desfruta da liberdade que o sono de seu "casulo de carne" lhe oferece: busca a companhia de seus amigos espirituais nos distritos extrafísicos mais sutis; assiste a magníficas palestras espirituais - ministradas por respeitáveis amparadores da consciência; frequenta as bibliotecas extrafísicas; nutre-se das energias sutis do plano extrafísico; ativa os seus centros de força**** e exterioriza energias salutares para os doentes desencarnados que estão nos hospitais extrafísicos - ou nas furnas cinzentas do umbral (plano extrafísico denso).

Contente por estar aprendendo e trabalhando, ela alça voo e singra o espaço; beija as estrelas, toca o sol e expande-se pelo Universo...

Dentro de instantes, o cordão de prata irá succioná-la de volta para o corpo. Mas esta alma não se importa; é projetora consciente e sabe o que faz! Está ligada a Terra, mas é ALMA LIVRE!

Que as noites lhe sejam belas e que a alegria e a boa vontade sejam sempre suas companheiras nas excursões extracorpóreas, pois novas noites virão...

- Ramael e Os Iniciados***** -

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual – Vol. II” – Editora Universalista – 1995.)

Notas:

* A primeira parte desse texto foi publicada no meu livro “Viagem Espiritual – Vol. I” (lançado pela Editora Zennex – 1993.)

** Projeção da consciência – é a capacidade parapsíquica - inerente a todas as criaturas -, que consiste na projeção da consciência para fora de seu corpo físico.

Sinonímias: Viagem astral – Ocultismo.

Projeção astral – Teosofia.

Projeção do corpo psíquico - Ordem Rosacruz.

Experiência fora do corpo – Parapsicologia.

Viagem da alma – Eckancar.

Viagem espiritual – Espiritualismo.

Viagem fora do corpo – Diversos projetores extrafísicos e autores.

Emancipação da alma (ou desprendimento espiritual) – Espiritismo.

Arrebatamento espiritual - autores cristãos.

*** Aviso admonitório: é o desconforto psíquico característico do chamamento insistente do cordão de prata, para que o psicossoma (corpo espiritual, corpo astral, períspirito) retorne ao corpo físico. A sensação disso é parecida com uma fisgada ou repuxão energético pelas costas, principalmente na região nuca extrafísica (paranuca).

Obs.: o cordão de prata é o conduto energético que liga o corpo espiritual ao corpo físico; cordão astral, cordão fluídico; cabo astral, cordão de luz; laço vital; fio de prata.

**** Chacras - do sânscrito - são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia - prana, chi -, do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico.

Os principais chacras são sete – que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico. Suas características básicas são as seguintes:

***** Ramael é um dos mentores espirituais que me orienta há muitos anos. Apresenta-se como um hindu alto, de cerca de uns 40 anos de idade, de turbante. O seu rosto é limpo e aparenta um ar de serenidade e jovialidade. Faz parte da equipe extrafísica de Ramatis e também está ligado ao grupo dos Iniciados. Segundo ele, é um admirador dos ensinamentos de Jesus.

Fica aqui o meu agradecimento a esse amigo espiritual tão discreto e simples. É sempre uma honra receber suas orientações serenas e lúcidas e, também, sentir suas energias amorosas e cheias de sabedoria.

- Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.

Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.

A GRANDE RESPIRAÇÃO PSÍQUICA DOS YOGUES*

- por Yogue Ramacháraca** -

Os Yogues têm uma forma predileta de respiração psíquica que praticam ocasionalmente, e à qual deram um nome Sânscrito que traduzimos com os termos "grande respiração psíquica".

Apresentamo-lo por último, porque requer um conhecimento prático da respiração rítmica e imaginação mental, que o estudante pode obter por meio dos exercícios que precedem. Os princípios gerais da Grande respiração resumem-se no antigo provérbio hindu que diz: "Bem-aventurado o Yogue que respirar através dos seus ossos".

Este exercício encherá de prana*** todo o organismo, e dará energia a todos os ossos, músculos, nervos, células, tecidos, órgãos e partes, afinando-os todos por meio do prana e pelo ritmo respiratório. É uma purificação geral do sistema, e quem o pratica cuidadosamente, terá uma sensação como se tivesse obtido um corpo novo, recém-criado, desde o crânio até às solas dos pés.

Deixaremos o exercício falar por si mesmo:

1. Deitai-vos, numa posição cômoda, e com os músculos afrouxados.

2. Respirai ritmicamente, até estabelecerdes ritmo perfeito.

3. Depois, ao inalar e ao exalar, formai a imagem mental da respiração haurida através dos ossos das pernas - e pelos mesmos expelida; em seguida, formai a imagem mental da respiração haurida e expelida pelos ossos dos braços; pelo crânio; pelo estomago; pela coluna espinhal; e depois, como se a respiração fosse inalada e exalada por todos os poros da pele, estando todo o corpo cheio de prana e vida.

4. Em seguida (respirando ritmicamente), enviai a corrente de prana aos seguintes sete centros vitais, um após outro, aplicando a imagem mental como nos exercícios precedente:

a. À testa;

b. À parte posterior da cabeça;

c. À base do cérebro;

d. Ao plexo solar;

e. Região sacra (parte inferior da espinha dorsal);

f. À região do umbigo;

g. Às partes genitais.

Terminai fazendo passar a corrente de prana por todo o corpo, desde o crânio até aos pés, algumas vezes.

(Texto extraído do excelente livro "A Ciência da Cura Psíquica" – Editora Pensamento).

- Notas de Wagner Borges:

* Esse exercício ensinado pelo Yogue Ramacháraca é excelente para melhorar as energias e relaxar a mente. Vale a pena praticá-lo.

** Yogue Ramacháraca - pseudônimo do ocultista, orientalista e escritor americano William Walker Atkinsons (1862-1932).

*** Prana – do sânscrito – sopro vital; força vital; energia.

BÊNÇÃO MAIOR

- Por Emmanuel -

Teu corpo - tua bênção maior.

Auxilia-o com diligência para que ele te auxilie com segurança.

Educa-o para que te apoie a educação necessária.

Cabine de comando, - consegues manejá-lo, expedindo ordens e sugestões que remodelam o pedaço de globo em que respiras.

Cinzel, burilas com ele a matéria densamente concentrada, a fim de convertê-la em amparo e alegria.

Pena, utilizas-te dele para grafar as concepções; que te fulguram no cérebro, assimilando a inspiração das Esferas Superiores.

Lira, podes tanger-lhe as cordas do sentimento e compor a melodia verbal que se faça jubilosa renovação naqueles que te escutem.

Santuário, fazes dele o templo da emoção, haurindo forças para sonhar e construir ou formar o jardim da família, em que situas os filhos do coração.

Teu corpo, tua benção maior.

Há quem o acuse pelo golpe da criminalidade ou pela demência do vício, como se o carro obediente devesse pagar e a embriaguez ou pelos disparates do condutor.

E existem ainda aqueles que o declaram culpado pelos assaltos da calúnia e pelas calamidades da cólera, qual se o telefone fosse responsável pela malícia e pelos desequilíbrios dos que lhe menosprezam e injuriam a utilidade.

Guardas a impressão de que resides, de modo exclusivo, na cidade ou no campo e, na essência, moras no corpo.

As máquinas modernas asseguram facilidades enormes.

Valeriam muito pouco sem o concurso das mãos.

Palácios voadores alçam-te às alturas.

Na experiência cotidiana, equilibras-te nos pés.

Os grandes telescópios são maravilhas do mundo.

Não teriam qualquer significação sem os olhos.

A música é cântico do Universo.

Passaria ignorada sem os ouvidos.

Imperioso saibas que, manejas o corpo, na condição de engenho divino que a vida te empresta, instrumento indispensável à tua permanência na estância terrestre.

Não te enganes com o esmero de superfície.

Que dizer do motorista que primasse por exibir um carro admirável na apresentação, sentando-se alcoolizado ao volante?

Estimas a higiene.

Sabes fugir do empanzinamento com quitutes desnecessários.

Justo igualmente eliminar o lixo moral de qualquer manifestação que nos exteriorize a individualidade e evitar a congestão emocional pela carga excessiva de anseios inadequados.

A vida orgânica é baseada na célula e cada célula é um centro de energia.

Todo arrastamento da alma a estados de cólera, ressentimento, desanimo ou irritação, equivale a crises de cúpula, ocasionando desarranjo e desastre em forma de doença e desequilíbrio na comunidade celular.

Dirige teu corpo com serenidade e bom-senso.

Compenetra-te de que, embora a ciência consiga tratá-lo, reconstruí-lo, reanimá-lo, enobrecê-lo e até mesmo substituir-lhe determinados implementos, ninguém, na Terra, encontra corpo novo para comprar.