Lembre-se de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado.
sábado, 15 de setembro de 2012
O Perdão Justo
O Perdão Justo
Em
certa cidade européia, um homem ignorante, considerado mal feitor, foi
condenado à morte na forca.
O
juiz fora severo no julgamento.
Afirmava
que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia
solucionar-lhe a situação.
Alguns
dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um
filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado,
pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem
que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um
tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada,
alojou-se num dos braços do condenado a morte, que observava a cena,
tranqüilamente, da grade.
Banhado
em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra
do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro
lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e
suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não
tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O
juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a
reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível
bondade.
No
dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito
e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de
prisão.
Perdoando
ao rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas
faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de
paz, confiança, trabalho e alegria.
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